A presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum), Marleide Cunha, esteve acompanhando nestes dias, a movimentação na Câmara Municipal de Mossoró (CMM) em torno da votação do Projeto de Lei que institui a gestão democrática, com eleições diretas para diretores das escolas municipais de Mossoró.
Diante da possibilidade de recusa
por parte de vereadores da própria base rosalbista e também por alguns que
foram oposição a atual prefeita até poucos dias antes das eleições, Marleide,
que foi eleita a assumir Cadeira na Câmara na próxima legislatura, desabafou: “Sinto-me
indignada em ver, na Câmara Municipal, interesses individuais sempre
prevalecerem sobre os interesses coletivos. É revoltante a gente ver um Projeto
de Lei como o da Gestão Democrática nas escolas, essencial à melhoria da
qualidade da educação em Mossoró, ser usado como moeda de troca”.
Marleide informou, por meio de
suas redes sociais que irá acionar o Ministério Público para tentar fazer com
que o PL seja aprovado: “Como presidenta do sindicato e vereadora eleita
estamos pedindo a ajuda do Ministério Público. Não é possível que em Mossoró a
gente não consiga fazer cumprir a Lei do Plano Municipal de Educação, justo
naquilo que tem de mais simples: a comunidade escolar eleger seus diretores. Estarei
nesta luta o tempo que for necessário. Serei resistência até ver os diretores
de escolas e unidades de educação infantil serem eleitos de forma democrática.
Porque educação é liberdade”.
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